15 de maio de 2023
Quando se fala em pneus para equipamentos agrícolas, o que vêm a cabeça de muitos são aqueles grandes pneus, com sulcos enormes, mas o que pouca gente sabe é que existem muitos tipos de produtos disponíveis no mercado, cada um com sua especificação e correta utilização. A escolha correta do pneu agrícola, sua utilização de maneira certa e a manutenção faz toda a diferença, principalmente no custo operacional de diversas culturas.
A mecanização do trabalho no campo vem aumentando consideravelmente, principalmente em um país como o Brasil, que ao lado de China, Estados Unidos, Índia e Rússia, é um dos maiores do mundo quando o assunto é agropecuária. Com isso, o mercado oferece uma enorme gama de maquinários e veículos agrícolas, que possuem suas especificações no que diz respeito a peças e também nos pneus. Projetados para uso nas condições mais adversas do ambiente rural como lama, pedras, terra solta, poeira e terrenos irregulares, os pneus agrícolas geralmente possuem uma banda de rodagem robusta e profunda, que proporcionam mais tração e aderência. Eles também podem ter um padrão de banda de rodagem em zigue-zague, que ajuda a evitar que a lama e a sujeira fiquem presas e possuem uma carcaça mais resistente do que a dos pneus convencionais, o que ajuda a evitar danos e desgaste prematuro.
Além disso, os pneus agrícolas estão disponíveis no mercado em vários tamanhos, desde pequenos, que são utilizados em equipamentos de jardinagem, até pneus enormes usados em máquinas de grande porte. A escolha do tamanho adequado do pneu depende do tipo de equipamento, da carga e do terreno em que será usado. Existem diversos tipos de pneus agrícolas, cada um projetado para atender a uma necessidade específica. Os principais são:
A DPaschoal, uma das maiores distribuidoras de pneus do Brasil, é a maior vendedora dos pneus agrícolas Titan, produzidos pela GoodYear Farm Tires, que possui mais de 10 anos de atuação no mercado de pneus agrícolas em toda América Latina. A Titan é líder na produção de pneus agrícolas, sendo uma marca global, que atende diferentes terrenos, com produtos reconhecidos pela tecnologia, performance, robustez e durabilidade.
De acordo com o Ezequias Távora, coordenador agrícola da DPaschoal, um equipamento que não esteja operando com os pneus corretos e em condições regulares pode sofrer uma evidente queda no desempenho, oferecer riscos à segurança de seu operador, além de desgastes, comprometendo a durabilidade e gerando custos inesperados. “A escolha do pneu correto e os cuidados com a manutenção são as formas mais simples de manter o funcionamento adequado dos veículos agrícolas. Cada tipo de maquinário tem um pneu específico, assim como o tipo de solo onde estará em operação. Além disso, o pneu tem uma pressão de inflação correta, que varia de acordo com a capacidade de carga da máquina agrícola e do implemento. É fundamental consultar a recomendação do manual do fabricante para escolher o pneu correto e calibrar em função da carga utilizada, de forma que o equipamento faça menor pressão sobre o solo, causando menor compactação e, assim, não prejudicando o desenvolvimento da lavoura, com reflexo na produtividade e, é claro, o custo final da cultura. O ideal é que a medição da pressão dos pneus seja realizada semanalmente e sempre antes de iniciar a operação, armazenar o pneu em local adequado e de maneira correta. evitando armazená-los montados e com contato com água, graxa ou óleos e de motores elétricos, pois eles liberam ozônio que danifica seu material. De acordo com as resoluções dos setores competentes, os sulcos dos pneus não devem ter profundidade inferior a 25% da sua profundidade total. Por isso que dizemos que a correta utilização dos pneus no maquinário agrícola tem forte impacto no custo final dos produtos”, indica Ezequias.
Além destes pontos, o especialista indica também que se observe a correta aplicação do pneu, levando em consideração o tipo de solo e o serviço que será executado. “Em solos secos, são mais comuns o uso de pneus R-1 para tração, enquanto que, para solos argilosos e úmidos, são indicados os R-1W. Nos solos alagadiços, comuns em plantios de arroz, no sul do país, são indicados os R-2, que possuem garras mais profundas”. Quanto ao tipo de serviço, Ezequias salienta que algumas atividades exigem pneus mais largos, com baixa capacidade de lonas e baixa pressão de inflação, ideais para cargas menores. Em contrapartida, existem situações que exigem pneus com alta capacidade de carga e alta pressão de inflação para poder exercer a tração requerida.
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