22 de fevereiro de 2022
O agronegócio puxou a oferta de fretes no período, com 36,6% das cargas registradas na plataforma da FreteBras. O setor movimentou cerca de R$ 23 bilhões em fretes. Os produtos mais transportados foram fertilizantes (31,5%), milho (10,9%) e soja (9,2%). Na comparação entre 2020 e 2021, os fretes do agronegócio aumentaram 46,9%.
Em seguida, temos o os produtos industrializados responsáveis por 28,2% dos fretes anunciados na plataforma e crescimento de 31,1% em relação a 2020. E, na terceira posição estão os fretes de insumos para construção que somaram 12,4% das cargas registradas. Esse número representou um crescimento de 44,5% em relação a 2020.
De acordo com o estudo outro fator que ajudou a impulsionar o crescimento do volume de frete na plataforma foi o movimento de digitalização dos fretes que ajudou empresas a reduzirem os custos do transporte em até 23%.
“O ano passado marcou uma intensa transformação que foi iniciada em 2020. Isso afetou diversas empresas, que se viram obrigadas a buscar soluções digitais, como a nossa plataforma, para expandir os seus mercados e localidades, além de economizar tempo e gastos”, explicou o diretor de Operações da FreteBras, Bruno Hacad.
Desafios em 2021
A pesquisa também revelou que o ano de 2021 foi marcado por diversos desafios, pautados principalmente pelo cenário político-econômico interno e agravado pelas incertezas da pandemia. A inflação superou os dois dígitos, chegando a 10,06%. Para Hacad, grande parte desta alta da inflação é puxada pelo preço do combustível, um dos maiores vilões do transporte rodoviário de cargas.
“O aumento no diesel superou os 48% em 2021, enquanto o preço do frete aumentou só 2%. Porém, percebemos que o mercado de fretes rodoviários não parou, com demandas cada vez maiores, fazendo com que houvesse esse crescimento de mais de 37% em nossa plataforma”, explicou.
FONTE: O CARRETEIRO
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