28 de maro de 2024





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12 de julho de 2021

Vendas no varejo crescem e apontam para recuperação

Dados do IBGE apontam crescimento de 1,4% em maio, na comparação com abril


As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, na comparação com abril, apontam os dados divulgados no dia 7 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a segunda alta mensal consecutiva.

 

Na comparação com maio do ano passado, o avanço foi de 16%.

Com o resultado, o varejo brasileiro agora se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula ganho de 6,8% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses.

 

O resultado veio um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanços de 2,4% na comparação mensal e de 16,5% sobre um ano antes.

 

IBGE revisou o resultado de abril, para um crescimento de 4,9%, bem acima do resultado divulgado anteriormente, que apontava para uma alta de 1,8%.

 

Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a revisão se deu em função de ajustes sazonais. Da mesma forma, a queda registrada em março foi revisada de -1,1% para -3%.

 

O IBGE explicou que o ajuste decorre da aplicação do algoritmo de dessazonalização, que busca calibrar os efeitos sazonais no volume de compras no comércio, como festas de Natal e Páscoa, por exemplo.

“Com a pandemia, há um novo cenário no comércio, com diferenças marcantes. O carnaval, por exemplo, não ocorreu neste ano. Com isso, há ajustes recorrentes que são feitos, baseados nas informações que chegaram por último, que foram inseridas naquele mês”, enfatizou Santos.

 

Na análise por segmento, o volume de vendas cresceu em 7 das 8 atividades pesquisadas, na passagem de abril para maio de 2021.

A maior variação foi em tecidos, vestuário e calçados (16,8%), seguida por combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%).

 

“A atividade de tecidos, vestuário e calçados, que teve a maior variação, já havia crescido 6,2%, mas ainda está muito abaixo do que estava antes da pandemia. Além disso, esse setor sofreu outra queda em março deste ano. Então é uma recuperação, mas em cima de uma base de comparação muito baixa”, destacou Santos.

 

A única atividade com recuo foi a de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,4%).

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explicou que a recuperação tem se mostrado desigual, com diferentes trajetórias entre os segmentos.

Ele explicou que, diante da pandemia, as farmácias, assim como os supermercados, se comportam de maneira distinta das demais atividades uma vez que, por ser considerada atividade essencial, não foi afetada pelo fechamento de lojas físicas.

 

Venda de veículos e de material de construção também cresce

 

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças (1%) e material de construção (5%), as vendas cresceram 3,8% na passagem de abril para maio. Maio também foi o segundo mês consecutivo de alta.

 

“Esse aumento foi puxado principalmente pelo setor de veículos, que tem uma base de comparação muito baixa e também não está nos patamares pré-pandemia, mas desde abril vem se recuperando. Material de construção também cresceu pelo segundo mês consecutivo”, afirmou o pesquisador.

 

 

De acordo com o IBGE, a evolução do resultado acumulado em 12 meses aponta para uma melhora do ritmo de recuperação do setor.

 

“Em março de 2020, esse indicador estava em 2,2% e depois foi zerado pelos efeitos da pandemia. Após algum tempo, ele foi crescendo de forma lenta e, no início deste ano, caiu novamente por conta do agravamento da pandemia. De março a abril, houve aumento de três pontos percentuais. O final da trajetória até maio representou um momento de aceleração”, destacou Santos.

 

Recuperação desigual

 

Embora o comércio tenha avançado na recuperação das perdas provocadas pela pandemia, metade das atividades do setor, considerando o varejo ampliado, ainda se encontram em patamar abaixo do que era observado em fevereiro de 2020. Apesar disso, o gerente da pesquisa afirma que todas as atividades se encontram em movimento de recuperação.

“Há recuperação gradual, ainda desigual, de todas as atividades”, afirmou Santos

 

A atividade de material de construção é a que mais se destaca no movimento de recuperação, tendo superado o patamar pré-pandemia em 21,9%. Já a de livros, jornais e revistas é a que se encontra mais distante (-37,1%) do nível de fevereiro do ano passado.

 

 

FONTE: G1



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