18 de outubro de 2025




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13 de agosto de 2025

Situação financeira da pequena indústria piora pelo terceiro trimestre consecutivo, revela CNI

Juros altos e elevada carga tributária influenciaram a situação financeira das indústrias no 2º trimestre. Empresários estão mais preocupados com competição desleal e importados


A situação financeira das pequenas indústrias piorou pelo terceiro trimestre consecutivo, revela o Panorama da Pequena Indústria (PPI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (11). O índice que mede a satisfação dos empresários com as finanças, margem de lucro operacional e facilidade de acesso ao crédito caiu 0,3 ponto entre o 1º e o 2º trimestre, de 40,6 pontos para 40,3 pontos.

O índice vem em queda desde o 4º trimestre de 2024. Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a alta taxa de juros é um dos principais responsáveis pela trajetória negativa das finanças das indústrias de pequeno porte. “Os juros altos dificultam o acesso ao crédito e pioram as finanças, pois encarecem as dívidas das empresas, diminuindo o lucro dos negócios, porque afetam a demanda por produtos industriais”, explica.

Competição desleal e com importados ganham importância entre principais problemas

Não por acaso, as taxas de juros elevadas foram apontadas como o principal problema da pequena indústria da construção no 2º trimestre. Ao todo, 37,3% dos empresários assinalaram essa como uma preocupação. Em seguida, aparecem a elevada carga tributária (35,6%) e a falta ou alto custo de mão de obra não qualificada (24,6%).

O levantamento destaca que a competição desleal, seja por informalidade, contrabando ou outros fatores, foi o problema que mais ganhou importância em relação ao 1º trimestre, passando de 14,4% para 22%.

A elevada carga tributária segue como o principal problema para a pequena indústria de transformação, apontada por mais de 40% dos empresários. A demanda interna insuficiente e as taxas de juros elevadas aparecem empatadas na segunda posição do ranking, com 27%. Na passagem do 1º para o 2º trimestre, o problema de competição com importados foi o que mais cresceu, saltando de 8,3% para 12,3%.

Desempenho avança

Após queda no 1º trimestre, o índice de desempenho da pequena indústria subiu 1,2 ponto no 2º trimestre, passando de 44,7 pontos para 45,9 pontos. O indicador considera volume de produção, utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual e evolução do número de empregados.

Confiança e perspectivas pioram

O 3º trimestre não começou positivo para o segmento. Em julho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas indústrias caiu 0,7 ponto, para 46,7 pontos. Nos últimos sete meses, o indicador recuou em cinco. Isso indica que a falta de confiança aumentou entre os empresários do setor.

Já o índice de perspectivas das indústrias de pequeno porte, que captura as expectativas dessas empresas para os próximos meses, diminuiu 0,6 ponto em julho, para 48 pontos. Esse indicador caiu em dois dos últimos três meses.

Sobre o PPI

O PPI é uma publicação trimestral produzida a partir dos dados da Sondagem Industrial, Sondagem Indústria da Construção ICEI.



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