A descarbonização do transporte é uma pauta prioritária para o Brasil, especialmente diante do compromisso global de reduzir emissões de carbono e avançar rumo a um futuro mais sustentável. A recente criação da Coalizão pela Descarbonização do Transporte, apresentada pela CNT em parceria com outros importantes atores do setor, reforça o papel crucial de iniciativas alinhadas à sustentabilidade. Dentro desse contexto, a reforma de pneus emerge como um elo indispensável no processo de descarbonização do transporte.
Reforma de pneus: sustentabilidade na prática
A reforma de pneus é um exemplo claro de economia circular aplicada ao setor de transportes. Ao prolongar a vida útil dos pneus, esse processo reduz a necessidade de novos produtos, o consumo de matérias-primas e a emissão de poluentes associados à fabricação de pneus novos. Cada pneu reformado representa:
- Redução de emissões de CO₂: A produção de um pneu novo exige significativamente mais energia e gera mais emissões de carbono do que o processo de reforma.
- Menor demanda por recursos naturais: A borracha, o aço e o petróleo utilizados na fabricação de pneus são recursos finitos, cuja exploração é altamente impactante ao meio ambiente.
- Redução do descarte inadequado: Pneus descartados incorretamente são uma ameaça ambiental. A reforma reduz o volume de resíduos gerados e promove um ciclo mais sustentável.
Impacto no setor de transporte
Com a meta de descarbonizar a matriz de transporte no Brasil, a utilização de pneus reformados é uma medida estratégica. Para frotistas e caminhoneiros, a reforma não só reduz custos operacionais, mas também contribui para atingir padrões de sustentabilidade exigidos por grandes embarcadores e consumidores.
Além disso, iniciativas como a adoção de combustíveis alternativos e veículos mais eficientes ganham ainda mais força quando complementadas por práticas sustentáveis, como o uso de pneus reformados.
Defendendo o setor de reforma de pneus
Apesar da sua relevância ambiental, o setor enfrenta desafios, como a falta de reconhecimento adequado e propostas legislativas que podem prejudicar sua operação. É crucial reforçar que a reforma de pneus:
- Gera empregos e renda: O segmento é uma importante fonte de postos de trabalho e movimenta a economia local em diversas regiões do país.
- Promove competitividade: Para um transporte mais sustentável e acessível, a redução de custos operacionais é essencial, e os pneus reformados são uma solução eficaz.
- É alinhado aos compromissos globais de sustentabilidade: Proibir ou limitar a reforma de pneus seria um contrassenso frente aos esforços pela descarbonização.
Enquanto o Brasil se prepara para sediar a COP30, é fundamental que o setor de transporte reforce seu compromisso com a sustentabilidade, e a reforma de pneus deve ser reconhecida como uma aliada estratégica nesse processo. A ABR continuará trabalhando para fortalecer a defesa do setor e assegurar que seu papel no avanço da economia circular e na redução de emissões seja amplamente valorizado.
Juntos, seguimos rumo a um futuro mais verde e eficiente! 🌍