12 de dezembro de 2024
O Comitê de Política Monetária (COPOM) decidiu aumentar a taxa Selic em 1%, elevando-a para um novo patamar. Essa decisão visa controlar a inflação, mas traz repercussões significativas para diversos setores da economia, incluindo o de reforma de pneus.
Crédito mais caro e menos acessível
Com a Selic mais alta, o custo do crédito aumenta, dificultando o acesso a financiamentos tanto para empresas quanto para consumidores. Reformadores podem enfrentar maiores desafios para adquirir insumos e investir em melhorias tecnológicas, o que pode restringir a competitividade.
Impacto nos custos operacionais
Outra consequência é a elevação do custo de capital de giro, que pode pressionar margens de lucro em um setor que já opera com alta sensibilidade ao preço. Além disso, o aumento nos juros pode refletir em reajustes nos contratos com fornecedores, afetando diretamente os reformadores.
Sustentabilidade em foco
Por outro lado, a reforma de pneus ainda desponta como uma alternativa econômica e sustentável frente à compra de pneus novos. Em tempos de crédito restrito, o custo-benefício da reforma pode ser um atrativo para empresas que buscam otimizar recursos sem abrir mão da performance de seus veículos.
Estratégias para superar os desafios
Diante desse cenário, é essencial que o setor invista em soluções criativas, como programas de fidelidade para clientes, otimização de processos para redução de custos e parcerias com associações para garantir melhores condições de compra. Além disso, ações coletivas que demonstrem o valor econômico e ambiental da reforma de pneus podem ajudar a manter a demanda aquecida.
Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, é destaque em encontro que discutirá, no dia 23 de outubro, políticas públicas, financiamento verde e soluções tecnológicas
Em 12 meses, indicador é positivo em 3,2%
Apesar do avanço, o resultado ainda permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança