07 de dezembro de 2025




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21 de abril de 2021

Borracha começa a atrasar linha das grandes montadoras

Problemas ocorrem devido ao atraso no tráfego de carga marítima, além de praga nas plantações.


Além da pandemia, que atingiu em cheio os principais mercados do mundo, em especial a Europa, o mercado automotivo agora convive com outro problema: a escassez de matéria-prima.

Primeiro foram os chips para semicondutores dos computadores que controlam os carros a agora, é a vez de um produto que há um século deu o que falar e novamente entra na pauta dos fabricantes, a borracha. O problema envolve as companhias marítimas que estão com atrasos no tráfego de carga do produto, que enfrentou ainda uma praga nas folhas.

Já a China fez um enorme estoque de borracha para garantir pneus e outros componentes automotivos para seu mercado de 25 milhões de veículos, que não deve ser afetado esse ano pela pandemia, controlada no país.

Nos EUA, alguns fabricantes correm para conseguir um estoque regular do produto, que pode gerar uma nova crise no setor automotivo.

Isto porque uma escassez de borracha não pode ser suprida por uma produção acelerada, visto que as serigueiras precisam de sete anos para amadurecer até o momento da extração do látex.

Steve Wybo, da consultoria Conway MacKenzie, disse: “Se você conseguir colocar as mãos em algum plástico ou borracha, vai pedir mais do que precisa, porque não sabe quando vai conseguir fazer a próxima.”

Ford, GM e Stellantis dizem nos EUA que não estão preocupados com seus estoques, mas monitoram o movimento deste setor. Contudo, a Michelin já iniciou embarques aéreos direto da Ásia com borracha, de modo a contornar o atraso no trânsito marítimo.

Ainda assim, nem todo mundo nos EUA está tranquilo. A Carlstar Group, que fabrica pneus para off road e agrícola, já está garantindo seu estoque, de acordo com Gary Busch, diretor de compras globais, que alertou: “Eu avisei a todos que pegarei os materiais o mais rápido possível.”

Mas, porque essa escassez de borracha, logo agora? Embora exista a borracha sintética, derivada do petróleo, a borracha natural – vinda especialmente da Tailândia e Vietnã – é crucial, por suas propriedades, para fazer luvas descartáveis e fitas de embalagem.

Como já sabemos, a demanda por estes produtos explodiu mundialmente com a pandemia de coronavírus e ainda continua em alta. Assim, mesmo com a parada das montadoras, o fluxo maior devido à Covid-19 desequilibrou a produção mundial.

Mudanças climáticas e a incapacidade dos pequenos produtores, que compõe essa cadeia, de ajustar a extração de acordo com variações da demanda global, levaram a situação ao patamar atual.

A Tailândia também espremeu os preços para baixo durante anos e os produtores foram forçados a extrair mais para compensar a baixa renda, porém, o país não incentivou financeiramente o aumento do plantio das árvores.

Especialistas acreditam que a escassez pode durar anos e



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