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21 de abril de 2021

BNDES aprova R$ 2 bi em socorro a fornecedores

Medida visa permitir que dinheiro chegue em todas as pontas das cadeias de produção, por meio das grandes empresas, as chamadas empresas-âncora


Em meio às medidas para mitigar a crise causada pela covid-19, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou ontem a criação de uma linha de crédito para financiar a cadeia de fornecedores de grandes empresas, que funcionarão como “âncoras” das operações. A linha terá orçamento inicial de R$ 2 bilhões, e as empresas do varejo deverão ser as primeiras a tomar os empréstimos, como mostrou o Estadão/Broadcast no mês passado.

 

Pelo modelo, que foi usado pela primeira vez pelo BNDES numa operação com a rede

O Boticário, em 2013, a empresa “âncora” toma o empréstimo e repassa o financiamento a seus fornecedores, a maioria firmas de menor porte. A linha é uma estratégia para fazer o crédito chegar às médias, pequenas e microempresas, justamente as que têm maior dificuldade de conseguir empréstimos em momentos de crise.

 

Do ponto de vista das “empresas-âncora”, a medida evita a perda de fornecedores – mantendo o fôlego financeiro dessas empresas para quando a economia reagir – e atua contra atrasos de pagamentos ou de entregas na cadeia. Do ponto de vista dos fornecedores, é uma oportunidade de conseguir financiamentos em condições vantajosas – como o tomador do empréstimo é a grande empresa, que tem risco menor, os juros tendem a ser menores. As altas taxas dos bancos têm sido citadas por pequenos empresários como uma das dificuldades para enfrentar a crise.

 

Condições

 

Segundo o banco, as condições da linha aprovada incluem prazo de até cinco anos para pagamento, com carência de até dois anos, e juros que usam a taxa Selic (taxa básica do Banco Central) como referência, acrescidos de taxa de 1,1% ao ano de remuneração ao BNDES e mais uma taxa de risco que varia conforme o “rating” da “empresa-âncora”. Na prática, como a Selic está em 3% ao ano, o juro final tende a ficar abaixo dos 11,59% ao ano, média verificada na linha BNDES Crédito Pequenas Empresas, conforme dados disponíveis no site do banco de fomento.

 

Com orçamento ampliado em R$ 5 bilhões para ajudar as empresas em meio à pandemia, a BNDES Crédito Pequenas Empresas é uma linha indireta, ou seja, o banco de fomento passa os recursos a bancos comerciais, que fecham o empréstimo com os clientes finais. Como os bancos comerciais cobram por seus serviços, o juro final para o empresário fica mais alto.

 

No caso da nova linha, a operação será feita diretamente com a “empresa-âncora”, que fica, então, responsável por firmar contratos de financiamento com seus fornecedores e fazer o repasse – assim como fica responsável por devolver os empréstimos ao BNDES, à medida que forem sendo pagos.

 

Pelas regras do BNDES, só podem ser “empresas-âncora” as companhias com faturamento anual acima de R$ 300 milhões. Outra condição da nova linha é que cada empréstimo deve ser de, no mínimo, R$ 10 milhões e, no máximo, de R$ 200 milhões. Assim, o orçamento inicial de R$ 2 bilhões cobriria dez operações no valor máximo, mas o BNDES informou que o total disponível poderá ser ampliado em caso de maior demanda.

FONTE: O Estado de S. Paulo



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