29 de novembro de 2021
O Senado adiou a votação do substitutivo da Câmara ao projeto de lei do Senado que aumenta o limite para enquadramento do caminhoneiro autônomo como microempreendedor individual (MEI) de R$ 81 mil anuais para R$ 251,6 mil.
O texto também altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte para modificar a composição e o funcionamento do Comitê Gestor do Simples Nacional, além de ampliar o âmbito de aplicação de seu regime tributário.
O substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 147/2019 constava como item 3 na pauta do Plenário desta terça-feira (23), mas teve sua apreciação adiada a pedido do senador Jean Paul Prates (PT-RN), com apoio do Podemos.
De autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), o projeto foi relatado pelo senador Irajá (PSD-TO), cujo voto foi pela manutenção do texto do substitutivo aprovado no último dia 17 na Câmara, de autoria da deputada Caroline de Toni (PSL-SC).
Pela lei atual, o MEI pode pagar valores menores de tributos, com valores fixos de R$ 45,65 a título de contribuição social para o INSS; de R$ 1,00 a título de ICMS, e de R$ 5,00 a título de ISS, se for contribuinte desses impostos.
Uma das principais lideranças dos caminhoneiros do País, o direto do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer, diz ser totalmente contra o projeto. “Trata-se de um projeto na linha de exterminação da categoria. Transformar o autônomo em microempresário é acabar com ele.”
A proposta, na visão de Litti, vai na linha do governo Bolsonaro que visa a “concentração do setor de transporte na mãos das grandes empresas”. “Querem acabar com 800 mil autônomos. Somos um estorvo para esse governo.”
(Com Agência Senado)
Queda não foi brusca nem representa mudança de rumo na indústria de transformação. Faturamento também caiu
Campanha visa a conscientização sobre a segurança no trânsito
Este é o melhor resultado do Caged para o mês desde 2020
Há quatro semanas projeção era de que o índice ficasse em 1,89%.