14 de julho de 2021
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) atualizou no dia 6 de julho o Painel do Emprego no Transporte com dados de maio de 2021, os mais recentes disponíveis, a partir de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. A ferramenta apresenta a movimentação mensal do mercado de trabalho formal no Brasil.
No transporte, o painel mostra que, em maio, considerando a diferença entre admissões (58.216) e desligamentos (53.823), o setor apresentou um saldo positivo de 4.393 postos de trabalho. Esse é o maior valor para o mês de maio desde 2013, quando foi registrado um saldo de 6.355 empregos formais.
Considerando o balanço de admissões e desligamentos de empregos formais do transporte nos cinco primeiros meses de 2021, esse saldo foi de 32.227. O estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior perda de postos de trabalho (-3.665), seguido de Pernambuco (-644) e Alagoas (-319). Por outro lado, os estados de São Paulo (+18.277), Minas Gerais (+4.101) e Santa Catarina (+3.313) foram os que apresentaram o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais no setor no período.
Ao considerar os diferentes modais de transporte no acumulado de janeiro a maio de 2021, é possível identificar que o maior saldo na criação de empregos formais (+53.353) ocorreu no segmento de transporte rodoviário de carga (TRC). Na contramão, o transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano segue a tendência negativa registrada desde o começo da pandemia e apresenta a maior perda de profissionais (-16.796). A mesma situação ocorreu no modal rodoviário de passageiros de longo curso (-7.394).
Fonte – Agência CNT
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